terça-feira, 2 de novembro de 2010

Geográfia Biblica - Dilúvio (Prova - Dia 06/11)

DILÚVIO



Definição: Grande Inundação.
Neste post colocaremos além da matéria definida para estudo da prova do dia 06/11 - Prof. Carlos Akio, colocaremos também alguns argumentos sobre a possibilidade de uma diluvio parcial. Embora essa não seja um posicionamento ortodoxo, e nem o defendido pelo seminário, colocaremos apenas para enriquecimento dos seminaristas e para formação de ideias.

Matéria para Prova do Prof Carlos Akio - Dia 06/11/10

O dilúvio foi universal!

Evidencias do Dilúvio:
  1. Gn 7.11 - Romperam-se TODAS as fontes do grande abismo
"Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará" Gn 6.17

   2. Jesus e outros autores do Novo Testamento confimaram a posição literal do texto expresso em Genesis.

"Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem" Mt 24.38-39

"E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos" Lc 17.26-27

"E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios" II Pe 2.5

Causas do Dilúvio:

Grande pecado da humanidade:

"E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" Gn 6.5

Quem foi salvo no dilúvio?

Dentre os seres humanos, apenas 8 pessoas: Noé, Cão, Sem Jafé, e suas esposas.
Segue abaixo origem destas nações - Obs.: Isso mão é matéria de prova, é apenas informações para enriquecimento dos seminaristas

a) JAFÉ – Gn 10.2-5

· Gômer: Celtas e Cimbros (franceses / ingleses/ alemães / dinamarqueses)
· Magogue: Russos e Citas (Antigos países da URSS)
· Medal: Medos e Persas (iraniano)
· Javã: Gregos
· Tubal: Russos (Proximidades do Azerbaijão)
· Meseque: Russos
· Tiras: Trácios (bulgaros)

b) Cão (Cã ou Cam) – Gn 10.6-20

· Cuxe: Etíopes (Sudaneses)
· Mizraim: Egípcios
· Pute: Líbios
· Canaã: Cananeus (Israelenses e Palestinos)

c) SEM – Gn 10.21-31
· Elão: Elamitas (Iranianos)
· Assur: Assírios (Iraquianos)
· Arfaxade: Caldeus (Iraquianos e kwaitianos)
· Lude: Lídia (Turcos)
· Arã: Sírios ou arameus (Sírios)
 
 
Duração do dilúvio:
 
Segundo Carlos Akio, o dilúvio durou exatos 371 dias
 
"No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram" GN 7.11
 
"E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca" Gn 8.14
 
Quadro aplicado em sala de aula:
 
                Anos da vida de Noé         Mês            Dia
Gn 7.11               600                   Segundo           17
Gn 8.14               601                   Segundo           27
                         1 Ano                                         11       Diferença
 
Obs.: Como chegamos em 371, é um mistério! O Prof Carlos Akio pediu que consultemos o Livro de Geografia do Pr. Enéas Tognini. Como a leitura obrigatória era o "Geografia da Terra Santa" Vol. I, para o primeiro semestre, não comprei o Vol. II, por esse motivo não tive como colocar as contas feitas pelo Pr. Enéas Tognini.
Caso um irmão solidário queira nos ajudar, peço que poste essas contas no comentário deste post, ou o próprio Prof. Carlos Akio, que é leitor assíduo deste Blog.
 
Quanto levou a Arca levou para ser construída?
 
A Arca levou 120 anos para ser construída.
 
"Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos" Gn 6.3
 
Quais as dimensões da Arca?
 
180m de comprimento, 30m de largura, 18m de altura
 
QUESTÕES INTERESSANTES PARA SE PENSAR A CERCA DO DILÚVIO
Obs.: O texto abaixo NÃO compõem a matéria para prova.
 
Segue abaixo alguns argumentos sobre a possibilidade de um dilúvio parcial. Esse comentário foi tirado do Blog: Geografia Bíblica do Prof: Eber Ventura, Presbítero da Assembléia de Deus em Petrópolis. Professor da matéria de Geografia Bíblica do Curso básico em Teologia do IETEP (Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis). Bacharel em Teologia
 
Argumentos em prol de um dilúvio parcial


a) Embora a linguagem de Gênesis 6 a 9 seja universal, só o é para aquela parte do mundo que Noé observou na ocasião. Ele não fazia idéia da verdadeira extensão da terra. O trecho de Colossenses 1.6 também diz como o evangelho se espalhara pelo mundo inteiro, embora seja óbvio que isso indique o mundo que Paulo conhecia, e não toda a superfície do globo. Havia muitos outros povos, nos dias de Paulo, que ele jamais visitou.

b) A universalidade das histórias do dilúvio demonstra que estamos tratando com um gigantesco cataclismo terrestre, com dilúvios que ocorreram por toda a parte, como resultado desse cataclismo, mas não que as águas cobriram absolutamente toda a superfiície da terra. Quando os polos magnéticos se alteram, há inundações generalizadas, mas nem todas as terras emersas são cobertas. A história do dilúvio na China mostra que os chineses tinham conhecimento do dilúvio e sofreram com ele, mas a história chinesa também mostra que uma larga extensão de terra permaneceu intocada.

c) A destruição dos mamutes e outros animais, no Ártico, deu-se por congelamento e não por afogamento. Alguns tem sido recuperados em condições quase perfeitas, sem putrefação. Isso jamais poderia ter acontecido se eles tivessem morridos por afogamento.

d) Quantidade da água. Fatal à teoria o dilúvio universal é a observação de que a quantidade de água necessária para cobrir a face da terra até encobrir o monte Everest, o mais alto monte do planeta (figura ao lado), teria de ser seis vezes maior que atualmente existe na terra. Teria sido impossível haver chuvas assim abundantes, dentro do tempo determinado em Gênesis 7.12, quarenta dias e quarenta noites, incluindo os depósitos naturais de água na terra, para que isso pudesse suceder. Além disso, como tanta água ter-se-ia evaporado? Só se essa água estivesse perdida no espaço, o que sabemos que jamais acontece. Verdadeiramente, para que esse efeito fosse conseguido, teria de ter chovido durante vários anos, com água vinda do espaço exterior. Isso posto, teríamos de supor, em primeiro lugar, um suprimento sobrenatural de água, e, em segundo lugar, uma retirada sobrenatural de água, da face do planeta.

Para maiores informações aconselho a fazer uma visita a página http://www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm, que traz dados matemáticos quanto a metragem cúbica de quantidade da águas existente na atmosfera, nos mares e na terra
 
e) O problema do Abrigo. O autor da narrativa bíblica parece que não fazia idéia do vasto número de animais existentes no mundo. Haveríamos de supor que Noé tomou consigo somente um par ou sete pares de cada espécie, e que, desde o dilúvio, todas as outras espécies desenvolveram-se? O número de espécies só de vermes e insetos deve ser de quinhentos mil, embora somente doze mil espécies tenham sido classificadas. Só de aranha há cerca de trinta mil espécies. Teria Noé abrigado somente um par de aranhas, do qual se desenvolveram todas as espécies de aracnídeos que atualmente existem? Há cerca de três mil espécies de batráquios, seis mil espécies de répteis, dez mil espécies de aves, cinco mil espécies de mamíferos. Somente um pequeno número representativo, de tidos esses seres vivos, reside na área da Mesopotâmia. Os animais levados para a arca, por Noé, teriam sido os dessa área.


f) O problema do recolhimento. Teria havido um ato sobrenatural de imensas proporções para recolher um ou três pares mais um de cada espécie animal no mundo, a fim de deixá-los convenientemente aos pés de Noé e seus familiares. No entanto, no relato de Gênesis não há nenhuma indicação da necessidade de alguma intervenção divina nessa tarefa. O autor sagrado simplesmente não toma consciência do problema que estaria envolvido em um dilúvio de proporções universais, nem mesmo alude a esse problema, porquanto o mundo que ele conhecia era uma minúscula fração do mundo inteiro. Não há menor indicação de que foi preciso o Senhor realizar uma série de milagres a fim de concretizar o que ocorreu por ocasião do dilúvio de Noé.

Veja mais: http://geografia-biblica.blogspot.com/search/label/Dil%C3%BAvio

Que Deus abençoe a todos

Soli Deo Gloria

Um comentário:

  1. Olá. Estive aqui lendo esta questão que estou postando em meu blog , o de 2000 irás. Sei que em todo o nosso planeta ouve um dilúvio universal que não cobriu totalmente todos os espaços (há relatos escritos, provas várias da arqueologia e lendas)mas, que supõe-se que Deus usou do mesmo estratagema em todo as as regiões da Terra e com vários povos. Um bem haja, C.Mestre

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Fotos: Geografia Bíblica

Pensamentos da Semana

  • "A Lei foi dada para que se implore a graça; a graça foi dada para que se observe a lei." (Agostinho de Hipona)
  • "Não estamos no evangelho da prosperidade, e sim no evangelho da pobreza, nós vivemos do que temos, não com o gostariamos de ter" (Enéas Tognini)
  • "Só usamos o termo "Calvinista" como apelido...A doutrina que chamamos de Calvinismo, é a mesma que encontramos nos escritos de Agostinho, que é a mesma dos escritos do Apóstolo Paulo, que é a mesma ensinada por Cristo...o Calvinismo é o evangelho e nada mais" (Charles Spurgeon)
  • Ao olhar-se no espelho de Romanos 3 verá que está descrito em termos nada louváveis à sua justiça própria, mas ali estará descrito como morto, guiado pelos espíritos malignos, distanciado de Deus, nas trevas, pecaminoso e condenado" (Elias Lopes)
  • “Não oraremos de uma maneira correta a menos que a preocupação por nossa própria salvação e zelo pela glória de Deus sejam inseparavelmente entrelaçados em nossos exercícios.” (João Calvino)