quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Primeira Vigem MIssionária de Paulo - Principais Ocorrências


PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO – Principais Ocorrências

Certamente o Apóstolo Paulo foi o maior teólogo, e missionário que pisou nesta terra, depois do Senhor Jesus.
Esse grande homem de Deus foi incumbido de levar o evangelho aos gentios, essa missão não foi fácil, foi plantada com lagrimas, porém seus frutos germinaram, e chegou a nós, para que sigamos seu exemplo no serviço missionário do reino de Cristo.

A igreja de Cristo teve inicio com Barnabé (Atos 13.1-12), porém foi fortemente fundamentada por Paulo em suas viagens missionárias. Veremos agora as principais ocorrências e lugares visitados por Paulo em sua primeira viagem missionária.

Antioquia da Síria: Cidade estabelecida no Sul da Ásia Menor. Foi fundada por Seleuco I, e recebeu esse nome em homenagem a seu pai Antíoco. Por exercer grande influencia cultural e política, sobre as regiões vizinhas, Antioquia tornou-se uma base importante para as missões evangelísticas (Atos 13.42-49).
Para Antioquia da Síria, seguiam Paulo e Barnabé, que levou consigo a Marcos seu primo. Por ali permaneceram ministrando a palavra como era de costume. Além de Barnabé e Paulo, havia naquela igreja outros três talentos ou mestres: Lúcio de Cirene, Simão por Sobrenome Niger (Negro). Alguns teólogos identificam este como sendo Simão Cireneu (Lucas 23.26), e Manaém, colaço de Herodes Antipas. Esse Manaém é provavelmente o neto do Manaém citado por Josefo como favorito de Herodes o Grande. Identificado pela maioria dos teólogos como a maior fonte de informações prestadas a Lucas, sobre os acontecimentos nos Atos acerca da família de Herodes.
É neste cenário que o Espírito Santo mostra outra obra para a igreja de Antioquia, pedindo que separem a Barnebé e Saulo (Apostolo Paulo). O texto nos dia que o Espírito Diz, entendemos que por meio de um intermediário (Veremos mais sobre a forma de revelação de Deus no novo Testamento no módulo de Bibliologia).
Partindo de Selêucia, porto de Antioquia, foram para ilha de Chipre, local onde Barnabé era natural, atravessando-a de leste a oeste, chegaram a Pafos.

Pafos: Nesta cidade, Paulo e Barnabé se deparam com o mágico Barjesus, que pertencia às pessoas mais próximas do procônsul da província Paulo Sergio. Barjesus ou Elimas como se traduzia o seu nome (Atos 13.8), temia que os missionários ganhassem espaço com o procônsul, dando fim a seu oficio de mágico da corte, este tentava impedir o progresso da Palavra de Deus. Porém a bíblia nos relata que Paulo cheio do Espírito Santo repreende a Elimas e o cega temporariamente. A partir deste texto efetivamente vemos Saulo ser chamado pelo seu cognome Paulo (Lat. Paullus).

Perge: De Chipre o grupo atravessou de navio para Ásia Menor, onde João Marcos abondonou o grupo voltando para Jerusalém. Não temos o real motivo que levou Marcos a deixar a viagem missionária, porém alguns afirmam que o mais provável era a pouca idade e a falta de experiência que o levou a ter saudades de casa. Outros especulam que o motivo de sua volta é devido ao contágio com a malária, nos terrenos baixos e alagadiços, próximos do litoral de Perge.

Antioquia da Pisídia: Sem João Marcos, agora Paulo e Barnabé, seguem para o interior em direção a Antioquia da Pisídia, uma colônia romana da província da Galácia. Onde ficaram por algum tempo. A passagem dos missionários nesta cidade foi marcada pelo grande sermão de Paulo pregado neste local. No primeiro sábado após chegarem a cidade, Paulo e Barnabé se dirigiram a uma sinagoga, onde os chefes da sinagoga fizeram a leitura da lei e dos profetas, convidando-os a dizer alguma palavra de exortação que tivessem aos presentes. Então Paulo levantando-se falou. Paulo faz um sermão narrativo começando pelo livramento que Deus operara em prol do povo de Israel, esboçando a história de Moises à Davi, passando por João Batista chegando até o prometido Messias.
A pregação de Paulo teve grande aceitação principalmente pelos gentios que frequentavam os lugares de cultos judaicos, gentios descritos por Lucas como “tementes a Deus”. Ficaram atraídos sobretudo com a anuncio que Paulo havia feito sobre perdão de pecados mediante a Cristo, e por esse motivo pediram que lhes falassem outra vez no sábado seguinte. Isso causou muita inveja nos judeus da dispersão, estes causaram tanta oposição que Paulo e Barnabé tiveram que deixar a cidade, porém um numeroso grupo de gentios se renderam a fé em Cristo.

Icônio, Listra e Derbe: Deixando Antioquia da Pisídia, partiram para Icônio, cuja sinagoga pregaram a Palavra de Deus, e o resultado foi a conversão de muitos, tanto judeus como gentios. Porém foram obrigados a deixar a cidade da mesma maneira como acontecera antes em Antioquia. Foram para Listra, outra colônia romana, onde Paulo cura um aleijado de nascença, causando grande impacto religioso na população, que acreditavam ter recebido a visita dos deuses, e preparavam-se para prestar honras divinas aos missionários, chamando a Barnabé de Júpiter e Paulo de Mercúrio, referencia ao culto de Zeus = Júpiter e Hermes = Mercúrio. Após persuadi-los a não fazerem tal coisa, Paulo aproveitou a ocasião para instruir a multidão na verdade acerca de único Deus verdadeiro.
A passagem de Paulo e Barnabé em Listra foi abreviado devido à chegada de alguns judeus de Antioquia da Pisídia e de Icônio, que criaram um tumulto, e Paulo que a pouco havia sido tratado como um mensageiro dos imortais, agora é tratado brutalmente, com apedrejamento e é retirado da cidade como morto.
Quando Paulo revive, ele e seu companheiro partem para Derbe cidade vizinha, onde estabeleceram uma igreja.
Em seu retorno Paulo e Barnabé voltam por Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia, encorajando os novos discípulos e consolidando as igrejas estabelecendo presbíteros em cada uma delas. Dirigindo-se para o litoral pegaram um barco com destino a Antioquia da Síria para prestar contas de tudo o que havia ocorrido na missão.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Teologia x Obra

Teologia X Obra

Por: Eduardo Silva de Melo - Seminarista pelo STBNET


Estudar teologia é fazer a obra de Deus, porém voltando-se mais ao campo específico do estudo detalhado e minucioso da Bíblia, para isto, esta ciência comporta várias matérias, entre elas nós temos a que estuda a existência de Deus e sua criação. Quem de nós nunca ficou curioso ou se pegou questionando-se e até questionando a Deus sobre isso.

Será que estudar teologia requer de nós um ritmo diferenciado a ser impresso em sua obra?

Seu ritmo talvez aos nossos olhos parareça ser vagaroso, pois exige muito mais dedicação no sentido de pesquisa, requerendo do estudante paciência, amor a Palavra de Deus, e isto de deforma investigativa e meticulosa. Com extrema cautela, o estudante poderá alcançar excelentes objetivos, pois aos chamados e vocacionados seminaristas está sendo repassado o legado histórico da fé cristã com a responsabilidade de guardar a sã doutrina dos apóstolos, que hoje infelizmente muitos não querem ouvir, e com comichões no ouvido preverem os mestres que os agradem a continuarem viver uma vida cômoda de pecado, vaidade, luxúria e avareza.

Neste pequeno texto quero tentar mostrar se existem ritmos diferentes no trabalho cristão, seja ele dentro de uma faculdade teológica ou prático evangelizando nas ruas em missão local, nacional e internacional.

Por vezes cheguei a pensar que o ritmo de ambos eram diferentes, mas penso que cheguei a uma compreensão um pouco mais apurada. O Ritmo deve ser o mesmo, com a mesma pegada, isto é sempre com garra determinação e velocidade, uma vez que Nosso Senhor Jesus está as portas para buscar sua amada Igreja. Na prática a dinâmica é diferente, precissamos aplicar procedimentos rápidos, precissos e certeiros pois isto é questão de vida ou morte. Nós estamos dirigindo um grande samu da salvação, porém este mesmo carro precisa trocar o freio, alinhar a direção, trocar o pneu e o óleo. Quando me refiro a óleo, lembro-me dos pesquisadores a suar as camisas noites e dias fazendo suas análises e comparações para chegarem ao melhor óleo possível para o motor, uns para 10.000 mil, 40.000 mil, 50.000 mil. Penso ser este o papel do seminárista, preparar o melhor óleo, alinhar a direção, trocar os pneus e com certeza o seminário é um grande pit stop. E porque não dizer da formula Indy onde o pit stop é comandado por engenheiros altamente qualificados e responsáveis. Por um milésimo de segundo podemos perder a corrida. Mas graças a Deus que nos concede sempre abastecer nosso carro no posto mais que vencedores.

Didaticamente acredito que podemos fazer uma correlação assim:

Serviço teológico:

Exemplo: Escolas bíblicas, Palestras, Seminários, fóruns de debate, pesquisas investigativas.

O carro esta ligado, motor funcionando. Porém “parado”

O carro está ligado e chave no contato, os faroes acessos. Porém parado. Aliás se ficar muito nesta posição descarrega a bateria e pode correr o risco de não funcionar mais. Nós precissamos do movimento para o perfeito andamento da obra. (Precisamos pregar, ensinar e sair do papel)

Obra – campo de trabalho prático – Missões, campo de evangelismo. O mundo

Exemplo: Trabalhos em clínicas de recuperação, evangelismo urbano pessoal, visitação em casas, hospitais, presídios, trabalho de assistência e libertação a moradores de rua.

Sua dinâmica é diferente mais rápida, impulsiva e deve ser mais agressiva na maior parte dos socorros. Pois o carro esta ligado e em movimento cumprindo sua função.

“Respondeu Jesus: A obra de Deus é esta: crede naquele que Ele enviou” (João 6.29)

Acreditar em Deus muitos acreditam, poucos, porém estão engajados a ler e estudar a Santa Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos chama para este excelente ministério através de uma pequena Palavra que é a expressão sobrenatural para que todo homem de Deus realize sua obra. Esta palavra é crer.

A princípio podemos nos aproximar de Deus em busca de algo para nossa vida, um pão, uma água, uma cura, etc. O importante é que nos aproximemos D’ele te todo coração.

“... porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11.6

Na teologia, que é o estudo de Deus através da ciência, e está precissa ser para benefício e edificação do Corpo de Cristo, proporcionando que cada vez mais seus estudantes se preparem biblicamente, para argumentar com aqueles contradizem, mostrando de uma forma prática, que a fé e a ciência podem e devem caminhar em linhas, visto que a verdadeira ciência provem da fé e seus dons espirituais.

Já que recebemos pão, cura e vida (Jesus o pão da vida). Este organismo vivo que somos Igreja do SENHOR, precissamos funcionar com todo vigor, pois recebemos esta nova vida, este chamado, esta aliança para uma nova maneira de viver. E o que Deus espera de nós como pequenos iniciantes na teologia?

“E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores...” (Efésios 4.11)

Aqui temos uma separação ministerial para a Igreja que é focada na organização para o crescimento, esta promove edificação bíblica, cura e acima de tudo salvação de almas. Ovelhas perdidas da casa de Israel e também das outras ovelhas de Jesus. “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouviram aminha voz; então, haverá um rebanho e um pastor”. João 10.16

Precissamos estar atentos, alertas e convictos para que este alvo não se perca nem seja fragmentado, mas sim restaurado e respeitado. E como filhos de Deus, devemos honrar nossos pastores e Igrejas que nos enviaram a esta tutela sábia e responsável do STBNET.

Deus nos chamou em um destes cinco ministérios ou vamos assistir de forma clara com nossos dons aos pastores, mestres, profetas, apóstolos e evangelistas.

Que Deus nos ajude a discernir entre Obra e Obra.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

2ª VIAJEM MISSIONÁRIA DE PAULO - LOCAIS E OCORRÊNCIAS - GEO. BÍBLICA

2ª VIAJEM MISSIONÁRIA DE PAULO – LOCAIS E OCORRÊNCIAS

STBNET – PROF. CARLOS AKIO

 

 

1.       ANTIOQUIA DA SIRIA:

·         Local de partida com Paulo e Silas.

·         Barnabé queria levar João Marcos, mas Paulo não aceitou, pois João Marcos havia desistido da primeira viajem.

·         Houve grande discussão entre Paulo e Barnabé

 

2.       LISTRA:

·         Timóteo junta-se a Paulo e Silas.

·         Timóteo é circuncidado por conta dos judeus, e sua mãe era judia.

 

3.       TROADE:

·         Paulo teve uma visão onde um anjo pede para que ele passe para macedônia

·         Lucas passa a ser parte integrante e atuante desta viagem At 16.10

 

4.       FILIPOS:

·         Lidia se converte e foi batizada.

·         Paulo expulsa o espírito adivinhador de uma jovem.

·         Paulo e Silas foram açoitados e presos com os pés no tronco. Por volta da meia noite Paulo e Silas cantavam e oravam, e sobreveio um grande terremoto e abriram TODAS as portas das prisões.

·         O carcereiro e sua família se convertem e se batizam.

 

5.       BERÉIA:

·         Os bereianos eram mais nobres, pois receberam a palavra com toda avidez. Examinando as Escrituras todos os dias.

·         Houve conversões de muitos homens e mulheres gregas de alta posição.

 

6.       ATENAS:

·         Paulo foi ao Areópago. Houve conversão de alguns homens, entre eles estavam Dionísio o areopagita, e uma mulher chamada Damaris.

 

7.       CORINTO:

·         Paulo encontra Áquila e sua esposa Priscila.

·         Paulo trabalhou 18 meses e retornou.

 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Geográfia Biblica - Dilúvio (Prova - Dia 06/11)

DILÚVIO



Definição: Grande Inundação.
Neste post colocaremos além da matéria definida para estudo da prova do dia 06/11 - Prof. Carlos Akio, colocaremos também alguns argumentos sobre a possibilidade de uma diluvio parcial. Embora essa não seja um posicionamento ortodoxo, e nem o defendido pelo seminário, colocaremos apenas para enriquecimento dos seminaristas e para formação de ideias.

Matéria para Prova do Prof Carlos Akio - Dia 06/11/10

O dilúvio foi universal!

Evidencias do Dilúvio:
  1. Gn 7.11 - Romperam-se TODAS as fontes do grande abismo
"Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará" Gn 6.17

   2. Jesus e outros autores do Novo Testamento confimaram a posição literal do texto expresso em Genesis.

"Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem" Mt 24.38-39

"E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos" Lc 17.26-27

"E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios" II Pe 2.5

Causas do Dilúvio:

Grande pecado da humanidade:

"E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" Gn 6.5

Quem foi salvo no dilúvio?

Dentre os seres humanos, apenas 8 pessoas: Noé, Cão, Sem Jafé, e suas esposas.
Segue abaixo origem destas nações - Obs.: Isso mão é matéria de prova, é apenas informações para enriquecimento dos seminaristas

a) JAFÉ – Gn 10.2-5

· Gômer: Celtas e Cimbros (franceses / ingleses/ alemães / dinamarqueses)
· Magogue: Russos e Citas (Antigos países da URSS)
· Medal: Medos e Persas (iraniano)
· Javã: Gregos
· Tubal: Russos (Proximidades do Azerbaijão)
· Meseque: Russos
· Tiras: Trácios (bulgaros)

b) Cão (Cã ou Cam) – Gn 10.6-20

· Cuxe: Etíopes (Sudaneses)
· Mizraim: Egípcios
· Pute: Líbios
· Canaã: Cananeus (Israelenses e Palestinos)

c) SEM – Gn 10.21-31
· Elão: Elamitas (Iranianos)
· Assur: Assírios (Iraquianos)
· Arfaxade: Caldeus (Iraquianos e kwaitianos)
· Lude: Lídia (Turcos)
· Arã: Sírios ou arameus (Sírios)
 
 
Duração do dilúvio:
 
Segundo Carlos Akio, o dilúvio durou exatos 371 dias
 
"No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram" GN 7.11
 
"E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca" Gn 8.14
 
Quadro aplicado em sala de aula:
 
                Anos da vida de Noé         Mês            Dia
Gn 7.11               600                   Segundo           17
Gn 8.14               601                   Segundo           27
                         1 Ano                                         11       Diferença
 
Obs.: Como chegamos em 371, é um mistério! O Prof Carlos Akio pediu que consultemos o Livro de Geografia do Pr. Enéas Tognini. Como a leitura obrigatória era o "Geografia da Terra Santa" Vol. I, para o primeiro semestre, não comprei o Vol. II, por esse motivo não tive como colocar as contas feitas pelo Pr. Enéas Tognini.
Caso um irmão solidário queira nos ajudar, peço que poste essas contas no comentário deste post, ou o próprio Prof. Carlos Akio, que é leitor assíduo deste Blog.
 
Quanto levou a Arca levou para ser construída?
 
A Arca levou 120 anos para ser construída.
 
"Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos" Gn 6.3
 
Quais as dimensões da Arca?
 
180m de comprimento, 30m de largura, 18m de altura
 
QUESTÕES INTERESSANTES PARA SE PENSAR A CERCA DO DILÚVIO
Obs.: O texto abaixo NÃO compõem a matéria para prova.
 
Segue abaixo alguns argumentos sobre a possibilidade de um dilúvio parcial. Esse comentário foi tirado do Blog: Geografia Bíblica do Prof: Eber Ventura, Presbítero da Assembléia de Deus em Petrópolis. Professor da matéria de Geografia Bíblica do Curso básico em Teologia do IETEP (Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis). Bacharel em Teologia
 
Argumentos em prol de um dilúvio parcial


a) Embora a linguagem de Gênesis 6 a 9 seja universal, só o é para aquela parte do mundo que Noé observou na ocasião. Ele não fazia idéia da verdadeira extensão da terra. O trecho de Colossenses 1.6 também diz como o evangelho se espalhara pelo mundo inteiro, embora seja óbvio que isso indique o mundo que Paulo conhecia, e não toda a superfície do globo. Havia muitos outros povos, nos dias de Paulo, que ele jamais visitou.

b) A universalidade das histórias do dilúvio demonstra que estamos tratando com um gigantesco cataclismo terrestre, com dilúvios que ocorreram por toda a parte, como resultado desse cataclismo, mas não que as águas cobriram absolutamente toda a superfiície da terra. Quando os polos magnéticos se alteram, há inundações generalizadas, mas nem todas as terras emersas são cobertas. A história do dilúvio na China mostra que os chineses tinham conhecimento do dilúvio e sofreram com ele, mas a história chinesa também mostra que uma larga extensão de terra permaneceu intocada.

c) A destruição dos mamutes e outros animais, no Ártico, deu-se por congelamento e não por afogamento. Alguns tem sido recuperados em condições quase perfeitas, sem putrefação. Isso jamais poderia ter acontecido se eles tivessem morridos por afogamento.

d) Quantidade da água. Fatal à teoria o dilúvio universal é a observação de que a quantidade de água necessária para cobrir a face da terra até encobrir o monte Everest, o mais alto monte do planeta (figura ao lado), teria de ser seis vezes maior que atualmente existe na terra. Teria sido impossível haver chuvas assim abundantes, dentro do tempo determinado em Gênesis 7.12, quarenta dias e quarenta noites, incluindo os depósitos naturais de água na terra, para que isso pudesse suceder. Além disso, como tanta água ter-se-ia evaporado? Só se essa água estivesse perdida no espaço, o que sabemos que jamais acontece. Verdadeiramente, para que esse efeito fosse conseguido, teria de ter chovido durante vários anos, com água vinda do espaço exterior. Isso posto, teríamos de supor, em primeiro lugar, um suprimento sobrenatural de água, e, em segundo lugar, uma retirada sobrenatural de água, da face do planeta.

Para maiores informações aconselho a fazer uma visita a página http://www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm, que traz dados matemáticos quanto a metragem cúbica de quantidade da águas existente na atmosfera, nos mares e na terra
 
e) O problema do Abrigo. O autor da narrativa bíblica parece que não fazia idéia do vasto número de animais existentes no mundo. Haveríamos de supor que Noé tomou consigo somente um par ou sete pares de cada espécie, e que, desde o dilúvio, todas as outras espécies desenvolveram-se? O número de espécies só de vermes e insetos deve ser de quinhentos mil, embora somente doze mil espécies tenham sido classificadas. Só de aranha há cerca de trinta mil espécies. Teria Noé abrigado somente um par de aranhas, do qual se desenvolveram todas as espécies de aracnídeos que atualmente existem? Há cerca de três mil espécies de batráquios, seis mil espécies de répteis, dez mil espécies de aves, cinco mil espécies de mamíferos. Somente um pequeno número representativo, de tidos esses seres vivos, reside na área da Mesopotâmia. Os animais levados para a arca, por Noé, teriam sido os dessa área.


f) O problema do recolhimento. Teria havido um ato sobrenatural de imensas proporções para recolher um ou três pares mais um de cada espécie animal no mundo, a fim de deixá-los convenientemente aos pés de Noé e seus familiares. No entanto, no relato de Gênesis não há nenhuma indicação da necessidade de alguma intervenção divina nessa tarefa. O autor sagrado simplesmente não toma consciência do problema que estaria envolvido em um dilúvio de proporções universais, nem mesmo alude a esse problema, porquanto o mundo que ele conhecia era uma minúscula fração do mundo inteiro. Não há menor indicação de que foi preciso o Senhor realizar uma série de milagres a fim de concretizar o que ocorreu por ocasião do dilúvio de Noé.

Veja mais: http://geografia-biblica.blogspot.com/search/label/Dil%C3%BAvio

Que Deus abençoe a todos

Soli Deo Gloria

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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Fotos: Geografia Bíblica

Pensamentos da Semana

  • "A Lei foi dada para que se implore a graça; a graça foi dada para que se observe a lei." (Agostinho de Hipona)
  • "Não estamos no evangelho da prosperidade, e sim no evangelho da pobreza, nós vivemos do que temos, não com o gostariamos de ter" (Enéas Tognini)
  • "Só usamos o termo "Calvinista" como apelido...A doutrina que chamamos de Calvinismo, é a mesma que encontramos nos escritos de Agostinho, que é a mesma dos escritos do Apóstolo Paulo, que é a mesma ensinada por Cristo...o Calvinismo é o evangelho e nada mais" (Charles Spurgeon)
  • Ao olhar-se no espelho de Romanos 3 verá que está descrito em termos nada louváveis à sua justiça própria, mas ali estará descrito como morto, guiado pelos espíritos malignos, distanciado de Deus, nas trevas, pecaminoso e condenado" (Elias Lopes)
  • “Não oraremos de uma maneira correta a menos que a preocupação por nossa própria salvação e zelo pela glória de Deus sejam inseparavelmente entrelaçados em nossos exercícios.” (João Calvino)