quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Primeira Vigem MIssionária de Paulo - Principais Ocorrências


PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO – Principais Ocorrências

Certamente o Apóstolo Paulo foi o maior teólogo, e missionário que pisou nesta terra, depois do Senhor Jesus.
Esse grande homem de Deus foi incumbido de levar o evangelho aos gentios, essa missão não foi fácil, foi plantada com lagrimas, porém seus frutos germinaram, e chegou a nós, para que sigamos seu exemplo no serviço missionário do reino de Cristo.

A igreja de Cristo teve inicio com Barnabé (Atos 13.1-12), porém foi fortemente fundamentada por Paulo em suas viagens missionárias. Veremos agora as principais ocorrências e lugares visitados por Paulo em sua primeira viagem missionária.

Antioquia da Síria: Cidade estabelecida no Sul da Ásia Menor. Foi fundada por Seleuco I, e recebeu esse nome em homenagem a seu pai Antíoco. Por exercer grande influencia cultural e política, sobre as regiões vizinhas, Antioquia tornou-se uma base importante para as missões evangelísticas (Atos 13.42-49).
Para Antioquia da Síria, seguiam Paulo e Barnabé, que levou consigo a Marcos seu primo. Por ali permaneceram ministrando a palavra como era de costume. Além de Barnabé e Paulo, havia naquela igreja outros três talentos ou mestres: Lúcio de Cirene, Simão por Sobrenome Niger (Negro). Alguns teólogos identificam este como sendo Simão Cireneu (Lucas 23.26), e Manaém, colaço de Herodes Antipas. Esse Manaém é provavelmente o neto do Manaém citado por Josefo como favorito de Herodes o Grande. Identificado pela maioria dos teólogos como a maior fonte de informações prestadas a Lucas, sobre os acontecimentos nos Atos acerca da família de Herodes.
É neste cenário que o Espírito Santo mostra outra obra para a igreja de Antioquia, pedindo que separem a Barnebé e Saulo (Apostolo Paulo). O texto nos dia que o Espírito Diz, entendemos que por meio de um intermediário (Veremos mais sobre a forma de revelação de Deus no novo Testamento no módulo de Bibliologia).
Partindo de Selêucia, porto de Antioquia, foram para ilha de Chipre, local onde Barnabé era natural, atravessando-a de leste a oeste, chegaram a Pafos.

Pafos: Nesta cidade, Paulo e Barnabé se deparam com o mágico Barjesus, que pertencia às pessoas mais próximas do procônsul da província Paulo Sergio. Barjesus ou Elimas como se traduzia o seu nome (Atos 13.8), temia que os missionários ganhassem espaço com o procônsul, dando fim a seu oficio de mágico da corte, este tentava impedir o progresso da Palavra de Deus. Porém a bíblia nos relata que Paulo cheio do Espírito Santo repreende a Elimas e o cega temporariamente. A partir deste texto efetivamente vemos Saulo ser chamado pelo seu cognome Paulo (Lat. Paullus).

Perge: De Chipre o grupo atravessou de navio para Ásia Menor, onde João Marcos abondonou o grupo voltando para Jerusalém. Não temos o real motivo que levou Marcos a deixar a viagem missionária, porém alguns afirmam que o mais provável era a pouca idade e a falta de experiência que o levou a ter saudades de casa. Outros especulam que o motivo de sua volta é devido ao contágio com a malária, nos terrenos baixos e alagadiços, próximos do litoral de Perge.

Antioquia da Pisídia: Sem João Marcos, agora Paulo e Barnabé, seguem para o interior em direção a Antioquia da Pisídia, uma colônia romana da província da Galácia. Onde ficaram por algum tempo. A passagem dos missionários nesta cidade foi marcada pelo grande sermão de Paulo pregado neste local. No primeiro sábado após chegarem a cidade, Paulo e Barnabé se dirigiram a uma sinagoga, onde os chefes da sinagoga fizeram a leitura da lei e dos profetas, convidando-os a dizer alguma palavra de exortação que tivessem aos presentes. Então Paulo levantando-se falou. Paulo faz um sermão narrativo começando pelo livramento que Deus operara em prol do povo de Israel, esboçando a história de Moises à Davi, passando por João Batista chegando até o prometido Messias.
A pregação de Paulo teve grande aceitação principalmente pelos gentios que frequentavam os lugares de cultos judaicos, gentios descritos por Lucas como “tementes a Deus”. Ficaram atraídos sobretudo com a anuncio que Paulo havia feito sobre perdão de pecados mediante a Cristo, e por esse motivo pediram que lhes falassem outra vez no sábado seguinte. Isso causou muita inveja nos judeus da dispersão, estes causaram tanta oposição que Paulo e Barnabé tiveram que deixar a cidade, porém um numeroso grupo de gentios se renderam a fé em Cristo.

Icônio, Listra e Derbe: Deixando Antioquia da Pisídia, partiram para Icônio, cuja sinagoga pregaram a Palavra de Deus, e o resultado foi a conversão de muitos, tanto judeus como gentios. Porém foram obrigados a deixar a cidade da mesma maneira como acontecera antes em Antioquia. Foram para Listra, outra colônia romana, onde Paulo cura um aleijado de nascença, causando grande impacto religioso na população, que acreditavam ter recebido a visita dos deuses, e preparavam-se para prestar honras divinas aos missionários, chamando a Barnabé de Júpiter e Paulo de Mercúrio, referencia ao culto de Zeus = Júpiter e Hermes = Mercúrio. Após persuadi-los a não fazerem tal coisa, Paulo aproveitou a ocasião para instruir a multidão na verdade acerca de único Deus verdadeiro.
A passagem de Paulo e Barnabé em Listra foi abreviado devido à chegada de alguns judeus de Antioquia da Pisídia e de Icônio, que criaram um tumulto, e Paulo que a pouco havia sido tratado como um mensageiro dos imortais, agora é tratado brutalmente, com apedrejamento e é retirado da cidade como morto.
Quando Paulo revive, ele e seu companheiro partem para Derbe cidade vizinha, onde estabeleceram uma igreja.
Em seu retorno Paulo e Barnabé voltam por Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia, encorajando os novos discípulos e consolidando as igrejas estabelecendo presbíteros em cada uma delas. Dirigindo-se para o litoral pegaram um barco com destino a Antioquia da Síria para prestar contas de tudo o que havia ocorrido na missão.

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  • "Não estamos no evangelho da prosperidade, e sim no evangelho da pobreza, nós vivemos do que temos, não com o gostariamos de ter" (Enéas Tognini)
  • "Só usamos o termo "Calvinista" como apelido...A doutrina que chamamos de Calvinismo, é a mesma que encontramos nos escritos de Agostinho, que é a mesma dos escritos do Apóstolo Paulo, que é a mesma ensinada por Cristo...o Calvinismo é o evangelho e nada mais" (Charles Spurgeon)
  • Ao olhar-se no espelho de Romanos 3 verá que está descrito em termos nada louváveis à sua justiça própria, mas ali estará descrito como morto, guiado pelos espíritos malignos, distanciado de Deus, nas trevas, pecaminoso e condenado" (Elias Lopes)
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